domingo, 1 de junho de 2008

Bruno Santos dá show em Teahupoo

Desculpa aí pela ausência, se é q ela é sentida por alguém. Por que algumas pessoas insistem em dizer que vão colocar seus textos aqui? Na boa, coloca qlqr bagaça própria, ou pelo menos tenta mesclar c/ o conteúdo pego da Internet. Ninguém vai te agredir (pelo menos fisicamente) se o seu texto for um lixo. Mas blz, vou fazer um texto aqui no "freestyle" sobre um fato ocorrido faz um tempo já, umas duas, três semanas atrás. Com certeza ele não agradará ninguém, mas o acontecimento merece ser lembrado. Aí vai.

Entre os dias 13 e 15 de maio rolou no Tahiti, a etapa mais casca grossa do Campeonato Mundial de Surfe, o WCT (World Championship Tour). Teahupoo (significa "crânio quebrado" na língua local), ao lado de Pipeline é a onda tubular mais cobiçada no planeta e impressiona por sua potência e tamanho quando entra um bom swell. O fundo de coral faz aumentar a adrenalina e qualquer deslize pode causar a "vaca da sua vida", somada a profundos cortes.

O Brasil não vencia uma etapa do CT desde 2002, quando Neco Padaratz faturou Hossegor, fazendo com que a expectativa por mais um caneco aumentasse a cada competição. A última vez que um brazuca havia chegado a uma final foi em 2005, quando Victor Ribas foi derrotado pelo goofy footer Damien Hobgood, no Nova Schin Festival (SC) em uma decisão duvidosa.

A tempos sem um exímio tube rider, como Danilo Costa e Guilherme Herdy, entre os top 44, o Brasil iniciava sua passagem pela ilha sem grandes pretensões. Adriano Mineirinho vinha de bons resultados na Gold Coast e em Bells, e Heitor Alves e Leo Neves mostravam um surfe competitivo e de atitude, porém a possibilidade do título parecia muito distante.

Convidado para participar das triagens, que dariam a vaga na chave principal ao campeão e vice, Bruno Santos chegou como um dos favoritos. Exímio entubador de Pipe, o carioca já havia tido excelentes atuações em trials prévios. A competição foi simplesmente insana. Com ondas de 8 a 10 pés, os competidores deram aulas de surfe para os amantes do esporte. Santos quebrou tudo, fazendo a mala de locais, havaianos, australianos e americanos para chegar à final. Foi derrotado por Jamie O'Brien (campeão de Pipe como convidado), mas o lugar no campeonato principal já estava garantido.

Logo em sua primeira bateria foi superado pelo vice-campeão mundial, Taj Burrow. Na repescagem, mais um osso duro, o campeão mundial, Mick Fanning. Santos não afinou e mandou o australiano para casa. Na terceira rodado deu o troco em Burrow e na quarta destrui Tim Reyes. Nas quartas deu de cara com um Mineirinho inspirado, mas conseguiu levar a melhor na disputa caseira. Nas semis teve pela frente CJ Hobgood, irmão gêmeo do nosso último "algoz" e esse foi mais um que fez a mala. O adversário na finalíssima foi Manoa Drollet, local e grande conhecedor de Teahupoo. Apesar das ondas pequenas, o brasileiro conseguiu boas pontuações para aquelas condições de mar e levou o caneco. O jejum está quebrado, agora o esquema é os brasileiros pegarem o embalo para que venham mais troféus. Ainda restam 8 etapas e a expectativa é a melhor dos últimos anos.

Nesse link tem bons vídeos do campeonato, p/ vcs sentirem o drama do negócio: http://www.billabongpro.com/tahiti08/videos.php

2 comentários:

.. disse...

Oscarrrrrrrrrrrrrrrrrrr!

Não entendo muito de surf... mas me sensibilizei com seu apelo no primeiro parágrafo!

Até domingo sair um texto meu nesse blog!

É só isso que eu queria dizer!

Beeeeijos pra todos!

.. disse...

Sairá!*