segunda-feira, 7 de abril de 2008

"ONDE CRESCEM AS BATATAS PODRES..."

Antes de colocar o texto que acompanha o título desta postagem, só quero colocar um parecer. Avaliem pela qualidade e não julguem pelo fato de ser de alguém tão próximo a mim. Não se trata de puxa-saquismo (talvez só um pouquinho), mas pela bagagem crítica que pode levar a discussões não antes existentes nesse blog: A política de Londrina. Não preciso nem dizer que achei-o bom, pois, logicamente, caso fosse diferente nem o estaria colocando aqui. Mas cada um avalie da forma que preferir.
Boa leitura.


"O ano eleitoral começou com tudo (de ruim) no cenário político de Londrina. O ex-vereador Henrique Barros foi flagrado com a mão na massa – valorosa massa de R$ 9,9 mil – e, por conseqüência deste episódio, renunciou do seu cargo legislativo. Bergamin, Araújo e Vedoato foram afastados de suas cadeiras e Bonilha, também afastado e acusado de ser o mandante do esquema de concussão na Câmara, renunciou, mesmo depois do prazo estipulado pela justiça. Talvez seus pares tenham feito vista grossa para dar aquela “mãozinha” para o parlamentar.Nunca se sabe.

O processo eleitoral do município cresce na terra fértil onde brotaram as “batatas podres” que Bonilha citou, mas que nunca sequer mencionou nomes. O que se tem até agora são pré-candidatos dispostos a implantar a Guarda Nacional, a combater os mosquitos da dengue e concluir obras inacabadas de Nedson Micheleti. Claro que todos estes objetivos são válidos e de grande importância, mas os virtuais prefeitos de Londrina não costumam falar para a imprensa acerca das propostas de combate à corrupção na cidade. Alguns alegam que essa tarefa não é de competência do prefeito e sim dos próprios legisladores. Ao que tudo indica os membros da Câmara não são os mais indicados para limpar a própria sujeira.

Tercilio Turini, presidente da Comissão Processante que averigua o caso de Orlando Bonilha e também potencial candidato a prefeito, diz que a legislação londrinense vive a pior crise de sua história. Não acrescenta mais nada, nem em suas investigações. Outros pré-candidatos, Barbosa Neto e Hauly, limitam-se a lamentar os episódios da Câmara Municipal. Caro futuro prefeito - quem quer que seja e, se os eleitores quiserem, que não tenha um histórico de corrupção -, Londrina quer limpeza nas ruas, nas calçadas e na política. Lamentações não produzem resultados."
Luis Palma

2 comentários:

Luiza disse...

Bom, confesso que não sou a pessoa mais indicada para comentar aqui, uma vez que política londrinense não está no meu TOP5 dos assuntos sobre os quais passaria horas falando :P Até por falta de conhecimento maior.
Mas todo mundo sempre tem alguma coisa pra falar sobre política, mesmo que a discussão sempre acabe resvalando nos eternos clichês. E espero que esse motivo não tenha impedido mais ninguém de comentar aqui. Eu sou da opinião de que é melhor conversar com as pessoas sobre assuntos que você não entende e passar a entendê-los, do que se calar sobre tudo para não parecer ignorante. Bem, aqui estou eu declarando minha ignorância: em que contexto o Bonilha falou em "batatas podres"? Não fiquei sabendo dessa... :$ Alguém me explica?

Por outro lado, achei o texto muito bom :D E o debate mais que válido, e achei ainda uma pena que as pessoas tenham pulado esse post.

E se você está cansado do que eu fico achando e achando, bem, reclame, venha escrever, faça alguma coisa.

Anônimo disse...

O Bonilha, há alguns dias, disse para o repórter ALberto D'Angele, da TV Coroados, algo a respeito de certas "batatas podres" na Câmara. Ou seja, acusou alguns vereadores de corruptos. Mas, infelizmente para os londrinenses, ele nunca citou os nomes das batatinhas. Depois, perante à Justiça e por meio de seu advogado, disse que a mídia o compreendeu mal e que esta história das batatas não passou de um equívoco.

"Ao vencedor, as batatas"...