A realidade da Câmara Municipal de Londrina é negativa, e isto há muito tempo. Se existem “batatas podres”, a corrupção em Londrina está enraizada e a cassação do tri- prefeito Antônio Belinati não foi o agrotóxico certo. Pelo visto, o Ministério Público e o Movimento da Moralidade não aplicaram o veneno em todas as áreas. E os frutos podres, contrariando as ordens biológicas, se reproduziram. Em escala macro, diga-se de passagem.
O clima na Instituição é de “salve-se quem puder”. Dos dezoito vereadores que iniciaram o último ano de mandato desta gestão, pelo menos seis estrelam as manchetes com alguma denúncia de negligência pública. Destes, dois renunciaram para não serem cassados e perderem os direitos políticos. Entre as estrelas de última grandeza, estão: Henrique Barros, Orlando Bonilha, Renato Araújo, Osvaldo Bergamim, Paulo Arildo e Sidney Souza. E o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do outro lado, realçando o brilho.
As acusações estão freqüentes e concussão está na moda. Laranjas “abrilhantam” os noticiários, assessores são questionados e o “BBB” do Gaeco veio à tona. Pela primeira vez, em muito tempo, questionou-se o Código de Ética que rege o local de trabalho dos vereadores. Informações se invertem e “vazam”! O que deveria ser de conhecimento público vira especulação, já que ainda são projetos, não leis: tudo caminha e a eleição é em outubro!
As línguas (boas, más e todas as outras, se é que existem) dizem (e segundo as últimas notícias, provam) que Barros recebeu alta quantia em alguns acordos “lobbísticos”, que Bonilha encabeça a lista Caldarelli, que Araújo e Bergamim junto com estes outros formam uma quadrilha, que Souza comprou votos e que Arildo lucrava parte do salário de seus assessores parlamentares. E em outubro tem eleição.
Todos os dias, em vários veículos jornalísticos, as notícias são sempre as mesmas. E não existe a possibilidade de variação da pauta! Se um destes vereadores, realmente, foi coagido: ainda restam cinco diretamente citados. O que não melhora a situação. Se essas informações chegam ao público ainda como especulações, isso é bom! Os nossos eleitos estão fazendo o seu papel, organizando a casa.
Agora, se essas informações “vazam” é porque o problema é mais embaixo! Algo que vaza, é indesejado, está com problemas... A questão é a seguinte: a comunidade tem o direito de saber o que acontece na Câmara de Vereadores, logo, as informações precisam ser repassadas. Se, os jornalistas detêm a informação, os jornalistas têm, por dever, apresentá-las. Como existe a Lei de Responsabilidade Fiscal para controle dos gastos, as ações devem ser públicas para o futuro controle. Não que o jornalista tenha essa obrigação, o fardo do controle público, mas a sociedade como um todo.
No livro “Mídia, educação e cidadania”, Paulinho Guareschi e Osvaldo Biz dizem no capítulo “O impacto da mídia nas sociedades modernas” que os meios de comunicação são indiretamente responsáveis pela escolha dos políticos. E os que estiverem mais na mídia, serão mais públicos, o que facilita as eleições. Se a mídia escolhe, ela dirige, então, deve controlar. Ainda que qualquer pessoa tenha o direito às informações administrativas do município (neste caso), provavelmente, não a receberão facilmente.
Tudo na Instituição do Poder Legislativo londrinense está sob investigações. Nada ainda é concreto. Mas o barulho já é bem grande. (E em outubro tem eleição) Que as Comissões Processantes não caíam no marasmo e acabem em pizza. Recentemente, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) propuseram o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). O que, determinaria a proibição da candidatura de pessoas com antecedentes criminais. Se isso pegar, o cenário político, em Londrina, ficará bem restrito.
A política londrinense está composta de uma sucessão de escândalos. Ainda que o ápice tenha sido a cassação de Belinati, o “rouba, mas faz” está firme e forte, e em outubro tem eleição. A crise permanece quase dez anos depois. Tudo contribui para que a população acredite menos em seus candidatos. Recentemente, vereadores foram às rádios londrinenses e falaram sobre a questão eleitoral. E da consciência de que muitos dos que estão no poder hoje, não serão reeleitos.
Belinati, Barros, Bonilha, Janene esse é o início da escala. Que não se sabe ao certo se ela decresce ou aumenta. E com certeza estes não são os únicos. Renovação, cassação, tudo virá à tona! “O sistema tá bruto”. O Gaeco tem muito serviço, os jornalistas falam da censura, mas, ainda que não saibamos em quem votar, em outubro tem eleição.
O clima na Instituição é de “salve-se quem puder”. Dos dezoito vereadores que iniciaram o último ano de mandato desta gestão, pelo menos seis estrelam as manchetes com alguma denúncia de negligência pública. Destes, dois renunciaram para não serem cassados e perderem os direitos políticos. Entre as estrelas de última grandeza, estão: Henrique Barros, Orlando Bonilha, Renato Araújo, Osvaldo Bergamim, Paulo Arildo e Sidney Souza. E o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do outro lado, realçando o brilho.
As acusações estão freqüentes e concussão está na moda. Laranjas “abrilhantam” os noticiários, assessores são questionados e o “BBB” do Gaeco veio à tona. Pela primeira vez, em muito tempo, questionou-se o Código de Ética que rege o local de trabalho dos vereadores. Informações se invertem e “vazam”! O que deveria ser de conhecimento público vira especulação, já que ainda são projetos, não leis: tudo caminha e a eleição é em outubro!
As línguas (boas, más e todas as outras, se é que existem) dizem (e segundo as últimas notícias, provam) que Barros recebeu alta quantia em alguns acordos “lobbísticos”, que Bonilha encabeça a lista Caldarelli, que Araújo e Bergamim junto com estes outros formam uma quadrilha, que Souza comprou votos e que Arildo lucrava parte do salário de seus assessores parlamentares. E em outubro tem eleição.
Todos os dias, em vários veículos jornalísticos, as notícias são sempre as mesmas. E não existe a possibilidade de variação da pauta! Se um destes vereadores, realmente, foi coagido: ainda restam cinco diretamente citados. O que não melhora a situação. Se essas informações chegam ao público ainda como especulações, isso é bom! Os nossos eleitos estão fazendo o seu papel, organizando a casa.
Agora, se essas informações “vazam” é porque o problema é mais embaixo! Algo que vaza, é indesejado, está com problemas... A questão é a seguinte: a comunidade tem o direito de saber o que acontece na Câmara de Vereadores, logo, as informações precisam ser repassadas. Se, os jornalistas detêm a informação, os jornalistas têm, por dever, apresentá-las. Como existe a Lei de Responsabilidade Fiscal para controle dos gastos, as ações devem ser públicas para o futuro controle. Não que o jornalista tenha essa obrigação, o fardo do controle público, mas a sociedade como um todo.
No livro “Mídia, educação e cidadania”, Paulinho Guareschi e Osvaldo Biz dizem no capítulo “O impacto da mídia nas sociedades modernas” que os meios de comunicação são indiretamente responsáveis pela escolha dos políticos. E os que estiverem mais na mídia, serão mais públicos, o que facilita as eleições. Se a mídia escolhe, ela dirige, então, deve controlar. Ainda que qualquer pessoa tenha o direito às informações administrativas do município (neste caso), provavelmente, não a receberão facilmente.
Tudo na Instituição do Poder Legislativo londrinense está sob investigações. Nada ainda é concreto. Mas o barulho já é bem grande. (E em outubro tem eleição) Que as Comissões Processantes não caíam no marasmo e acabem em pizza. Recentemente, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) propuseram o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). O que, determinaria a proibição da candidatura de pessoas com antecedentes criminais. Se isso pegar, o cenário político, em Londrina, ficará bem restrito.
A política londrinense está composta de uma sucessão de escândalos. Ainda que o ápice tenha sido a cassação de Belinati, o “rouba, mas faz” está firme e forte, e em outubro tem eleição. A crise permanece quase dez anos depois. Tudo contribui para que a população acredite menos em seus candidatos. Recentemente, vereadores foram às rádios londrinenses e falaram sobre a questão eleitoral. E da consciência de que muitos dos que estão no poder hoje, não serão reeleitos.
Belinati, Barros, Bonilha, Janene esse é o início da escala. Que não se sabe ao certo se ela decresce ou aumenta. E com certeza estes não são os únicos. Renovação, cassação, tudo virá à tona! “O sistema tá bruto”. O Gaeco tem muito serviço, os jornalistas falam da censura, mas, ainda que não saibamos em quem votar, em outubro tem eleição.
5 comentários:
Gostei da analogia do começo. Nunca antes na história desse país alguém conseguiu encaixar agrotóxico em um texto de política! hehehehehehee
No geral, outro texto muito bom sobre os nossos coleguinhas vereadores.
E quando são as eleições? Alguém aí sabe?
hahahahahhahahaha
O primeiro turno é 5 de outubro e o segundo 26.
Ainda dá tempo de transferir o título? É que não vai valer a pena ir pra Toledo por um domingo e tbm não queria ficar sem votar...
Hum... Eu acho que ainda sim, Luh!
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