terça-feira, 24 de junho de 2008
Sobre a odisséia de morar sozinha (o)...
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Estou com um único par de meias seco: esse que está no meu pé. Não estranhem se amanhã eu aparecer com uma meia listrada de dedinhos na aula. Depois que saí de casa, as meias pararam de repente de aparecer limpinhas em cima da cama. E com o tanque de lavar roupas de um tamanho que não serve nem prum hobbit, acabei descobrindo COMO brincar com água faz bagunça, viu.
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Semana passada tava doente. Doença deixa a gente mole, triste, deprimido... e a casa vai junto! Não tem casa de quem mora sozinho que não espelhe o humor do dono, nesses dias: a minha fica com o blecaute fechado, a luz acesa nunca é a do cômodo em que me encontro, a cama não é arrumada o dia inteiro, lencinhos de papel permeiam a paisagem desolada de roupas de diiiias espalhadas pela casa. E você sempre pode escutar alguém resmungando e reclamando. Afinal, não tem mãe pra dar carinho e deixar as coisas limpas, não tem ninguém pra fazer sopinha ou buscar mais uma coberta. E não tem nada mais triste do que estar doente e com frio e ter que levantar pra buscar mais uma coberta...
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Segundo ano da faculdade de jornalismo na UEL acaba com o bom humor de qualquer ser humano. Tem que marcar pauta de rádio, ir atrás da sua reportagem, ficar em cima dos repórteres, diagramar quatro exercícios por semana, fazer o berliner, tem texto do Osmani pra segunda, tem que fazer a bendita resenha do seminário da Edna... ufa! Mas pra quem mora sozinho, esse é só o começo. Tem louça de dias pra lavar, tem que dar uma varrida em casa (no mínimo), tem que arrumar a cama, droga! esqueci de pagar a internet!, tem que lembrar de esfregar as meias que estão de molho (e isso só acontece naquele fatídico dia em que você abre a gaveta e encontra ali um único par), tem que pegar as roupas na lavanderia, ih, tem inglês hoje!, preciso limpar esse tênis, sem falta, ah droga, só ele combina com essa roupa, vai sujo mesmo, tem que trocar o lixo do banheiro (meu Deus, ele não se trocava sozinho??), nossa, esse microondas ta precisando de uma limpezinha... toma um fôlego, tem que ir na mercearia pedir água que a sua ta acabando, tem que comer logo essa banana senão vai estragar, mas eu tava com uma vontade de comer trakinas agora... e aí a banana estraga e tem que jogar fora, o lixo da cozinha agora tem três itens no total e já está fedido... dá-lhe trocar lixo de novo, pela segunda ou terceira vez na semana, tem que pôr as blusinhas brancas de molho, como esse guarda-roupa bagunça sozinho, meu Deus, ai, não tenho roupa nenhuma pra ir fazer essa entrevista, bendita hora pra descarga começar a vazar!, oba, queimou a lâmpada!!!, passar um paninho na mesa antes de pôr o pc nela, hm podia escrever um texto pro usinografia sobre isso, tem que imprimir mais croquis, aproveito e tiro cópia do texto do osmani pra semana que vem, ih droga, já tinha croquis o suficiente... meu Deus, como essa casa já está suja de novo!
Depois as pessoas reclamam que eu me entupa de café.
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E só pra vocês não pensarem que eu só reclamo... hoje teve feijão. Fiz, em casa, feijão preto com lingüiça. Estava tão bom que eu comi purinho, uma concha inteira. RU todo dia não é tão ruim assim (você também não acharia, se tivesse que fazer o almoço e lavar toda a louça depois), mas tem hora que o feijão.... hmmmmmm.
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Tenham uma boa vida, turma :*
sexta-feira, 13 de junho de 2008
RIO Dois mil e nunca
Quem acompanha as Olimpíadas sabe da grandeza e importância do evento. Mais ainda, sabe que sua organização exige muita seriedade e compromisso, é assunto de gente grande. Desde a cerimônia de abertura até os últimos instantes da festa de encerramento, tudo é planejado com a maior minúcia possível e o resultado são Jogos cada vez mais memoráveis.
Nesse panorama o Rio de Janeiro parece fazer uma piada juvenil e de extremo mau gosto com praticantes e admiradores do esporte. A capital fluminense concorre, juntamente com Chicago, Madri e Tóquio, ao posto de cidade sede de 2016. A escolha como uma das quatro finalistas é inédita tal qual o otimismo infantil que parece ter contagiado nossas autoridades, que fingem a ingenuidade como forma de não transparecer a burrice.
É difícil que os brasileiros ainda não tenham percebido que nosso país está muito, mas muito distante de receber uma Olimpíada. Os mais otimistas podem dizer que a realização do Pan 2007 e da infra estrutura deixada pelo mesmo foram um grande passo nessa trajetória. Balela, tudo ocorreu em desconformidade com o planejado. Instalações foram entregues em cima da hora, gastos extrapolaram as previsões, e ao longo da competição um fato ridículo ressaltou toda essa incompetência organizacional, o torneio de softbol sequer foi concluído, devido às péssimas condições nas quais se encontrava o estádio. A vila panamericana, local no qual se hospedam os atletas, hoje mais parece uma cidade fantasma, uma vez que muitos apartamentos sequer foram entregues aos seus compradores, vale lembrar também falta de infra-estrutura nos arredores do local, que se encontra, mais ou menos, no "meio do nada".
Podem dizer que um ponto forte da cidade maravilhosa é seu povo, acolhedor e caloroso. Podem citar suas belezas naturais e o Cristo Redentor, uma das novas 7 maravilhas do mundo (????). Mas será que vão mostrar ao mundo vídeos de turistas sendo agredidos, roubados e até mesmo assassinados nas ruas e praias em plena luz do dia? Será que ressaltarão o mar de cambistas, que consome a maioria dos ingressos disponíveis? Ou será que optarão pela falta de educação de nossa torcida (quem se lembra, no Panamericano, dos brasileiros vaiando as apresentações da ginástica artística quando essas não eram realizadas por Daianes ou Diegos?), afinal esse que é o verdadeiro espírito olímpico não é mesmo??
Mas o que comove realmente é a postura de nossos políticos. Orlando Silva (Ministro dos Esportes), César Maia e Sérgio Cabral tiveram o "trabalho" de se deslocar até Atenas para comparecer à cerimônia que anunciaria as cidades finalistas. É o dinheiro público sendo muito bem utilizado, afinal o que o povo realmente precisa é de uma Olimpíada, não de educação e comida no prato.
A Copa do Mundo 2014 já foi um tremendo presente, a realização do torneio tem um potencial elevado. Potencial para superfaturamento de obras, má organização e torcida insatisfeita com serviços. Pleitear RIO 2016, já é muita ganância, a verba gasta com a campanha pelos Jogos é sem dúvida alguma dinheiro jogado fora. A possibilidade da escolha do Rio de Janeiro é remota, mas caso isso aconteça é mais provável que vejamos, na cerimônia de encerramento, um helicóptero da polícia descendo em pleno meio de campo do Maracanã em busca de traficantes foragidos, ao invés de uma cena como a do ursinho Misha se despedindo do Estádio Luzhniki, em Moscou 1980.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Quero minha ksa
A grande arte de viver longe...ensina a lidar com a falta q sua outra vida faz.....ensina a lidar com a distância.....com a ausência.....com a carência....enfim com a saudade......quem q mora longe de ksa nunca parou no meiu do nosso excesso de exercícios e implorou pra ir pra ksa?!....pois é....eu qru ir pra ksa....cansei de brincar de estudar.....de ser jornalista...de ser diagramadora.....só qru minha ksa.....com comida de mãe....amor de mãe.....abraço de pai....e beijo de namorado.....qru fugir da minha rotina da ausência e qru a presença......daqueles q me fazem falta...exatamente pela distância........qru minha ksa...
só eu sinto isso?! (by luiza)
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Drops!
Sou só eu??
~Só eu que queria que o café não viesse dosado por "força"? Bem, todos os cafés poderiam ter aquele sabor forte de que tanto gostamos, mas ao invés de serem divididos em Tradicional, Forte e Extra Forte, eles deveriam categorizar o efeito por tempo. Assim, você poderia escolher entre o café "efeito de meia hora", "efeito de uma hora", "efeito a-tarde-inteira" e "efeito virando a noite". E tudo isso com o mesmo gosto e pouco açúcar!!
~Sou só eu que preciso instalar um quadro branco dentro do box do banheiro? Porque eu sempre tenho idéias que vão mudar o mundo cada vez que tomo banho, mas elas ficam na toalha com que eu me seco, e depois o sol seca a toalha e lá se foram os planos revolucionários e as frases de efeito...
~Sou só eu que tenho 20m² de casa e ainda assim ocupo só a metade? Quem já veio em casa vai entender. Pra "cá" do balcão tem tudo o que há de útil e funcional: o sofá, o computador, o aparelho de som, as gavetas com tudo o que eu preciso (de lista telefônica e dicionário aos textos e cadernos do ano passado) e a cozinha inteira: mesa, geladeira, fogão e toda a comida. Do lado de "lá" tem a colcha a cortina e o tapete combinando (lindos, que eu amo!! ^^), mas, convenhamos, isso não é muito proveitoso, né? E, fora isso, tem uma TV que não pega nem a Globo direito e uma cama que parece imensa e árida comparada com o sofá que me acomoda direitinho (as cãibras e toda sorte de dores musculares são conseqüências quase ínfimas). Meu próximo apartamento vai ser um sótão, e eu ainda vou dar um jeito de me encolher nele.
~Só eu que curto arrumar a casa e lavar louça quando tem diagramação pra fazer? Por favor, digam que não sou só eu que tenho mil idéias de coisas mais divertidas e úteis para serem realizadas quando chega aquela fatídica hora de abrir o InDesign e colocar o fio-data.
~Só eu que queria morar numa biblioteca? Que dava tudo pra sentar no chão e ficar escolhendo entre os livros da estante, e depois poder levar pra casa quantos quisesse? Não sei se o meu lugar preferido da UEL é só meu, e se não for não me contem, porque essas coisas eu não gosto de dividir. Mas ainda tiro uma tarde pra ficar lendo naqueles banquinhos do lado (não atrás) da capelinha. Deve ser inspirador.
~Voltando ao café, provavelmente não é só comigo. Você pode ter tomado um copinho da tia Alair no intervalo. Não adiantou porcaria nenhuma na hora (mas talvez a culpa seja do Tavares, e não do café da tia). Quando chega a noite e você deita na sua caminha cheirosa e quentinha, pronto! O coração começa a acelerar na garganta. Surgem na sua mente todos os problemas em que você tentou não pensar o dia inteiro, as vergonhas que você passou, a frase que você poderia ter dito naquela hora, mas não pensou nela rápido o suficiente (que vontade de pôr a pessoa ali na frente pra ela ouvir tudo o que merece, mas não seria muito digno que você estivesse com o pijama de zebrinhas nessa hora). Depois dos problemas reais, começam a surgir os imaginários, os aumentados, os totalmente inventados. Você começa a montar em sua cabeça cenas de rompimentos dolorosos, de discussões excruciantes e brigas irreconciliáveis. Agora, até aquela pessoa que minutos atrás você queria espancar parece razoável para você pedir ajuda. Mas aí você pensa no quanto está brava e essa pessoa entra na cena imaginária pra estragar tudo de vez. Você pensa que precisa relaxar e dormir, e faz uma anotação mental pra maneirar no café.
Mas o sono demorou pra vir, e no dia seguinte você precisa de um mínimo de disposição pra encarar os croquis, então dá-lhe café de novo.
~Me digam que não sou só eu.
domingo, 8 de junho de 2008
Receita de bolo
Então, aí vai a receitinha!
Ingredientes:
- 1 ovo
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com garfo.
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até encorpar.
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.
Ee, uma foto da minha experiência pessoal, realizada semana passada:
Uma anotação: ele fica beeeem fofinho! Daquele tipo de fofinho que balança de um lado pro outro. Exige uma certa habilidade pra comer.
Uma dica: coma enquanto ele ainda está quentinho. Ou então jogue uma daquelas coberturas molhadas que "penetram" na massa. Porque ele purinho, quando chega na metade da caneca já endureceu.
Mas ah, gente, quebra um galho, viu!
E, a título de descontração nesse post, sugiro que entrem no site dos Correios na busca de CEP (esse link aqui) e procurem pelo número 08383-015.
Crédito da receita e do link-sacanagem: www.acidezmental.com
P.S.: prometo que não é pra sempre que vou ficar roubando idéias de sítios alheios para enriquecer meus posts aqui no nosso espaço. É que esses valiam a pena, ué. E só pus a receita depois de testar, não enganei ninguém.
Bom final de domingo!
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Brevíssimo comentário sobre as “verdades” da Imprensa
O pensador: este é agora o ser em que o impulso à verdade e aqueles erros conservadores da vida combatem seu primeiro combate, depois que o impulso à verdade se demonstrou como uma potência conservadora da vida
Entrei na faculdade com a certeza de que o jornalismo seria uma forma ágil e simples de alcançar a verdade e de poder levá-la aos outros. Nem preciso comentar o quão ingênuo fui. Ora, se filósofos, cientistas e religiosos também tentaram, cada um ao seu modo, e nenhum deles de fato instituiu algo como definitivamente verdadeiro, quem seria eu para realizar tal utópica façanha? “Deveras”, é concebível que a construção do conhecimento hoje se faça com o uso da destruição. Surge uma teoria, e logo teremos uma crítica para ela. Surge uma nova lei e nós, meros mortais, podemos perceber suas brechas e falhas, suas contradições. “Que seja eterno enquanto dure”. Não mais existem residências tão antigas ao ponto de não terem sido destruídas para outras, mais modernas, se edificarem em seus lugares. Não mais existem verdades que não foram ou ainda serão assassinadas.
“Só sei que nada sei”. A verdade que por enquanto temos é saber que ela ainda não foi alcançada pelas nossas limitadas mentes. Paradoxal? Mas não se desanime, pois, apesar de não possuirmos a verdade, temos alguns indicativos dela: as exatidões. As exatidões são as pecinhas (infinitas) do quebra-cabeça enigmático da vida. É exato que a Seleção Brasileira de Futebol é pentacampeã mundial, mas isso não é necessariamente verdade. A verdade é o conjunto de todos os elementos exatos que levaram o Brasil a conquistar este título. Duvido que alguém neste mundo os conheça.
Voltando ao jornalismo. “O grande problema do jornalista consiste em confundir exato e verdade”, já dizia Juremir Machado. As páginas dos jornais e das revistas estão repletas de exatidões, de possibilidades, de prováveis coisas; isso sem falar de mentiras descaradas e especulações paranóicas. Em resumo, uma reportagem consiste em um mosaico de pontos de vista (do pauteiro, do repórter, dos entrevistados e do editor), permeados por dados exatos, expressos em números ou em fatos passíveis ao relato. O olhar crítico sobre o jornalismo reside na capacidade do leitor descartar a conquista da verdade para, conseqüentemente, analisar os elementos exatos do texto da notícia, geralmente poucos.
A manipulação da imprensa não é forjada mais na mentira e na censura, mas sim nas flexíveis exatidões, nas “corrompíveis” certezas, no invólucro da verdade. A Veja não mente, ela usa dados exatos, discursos polifônicos, interpretações especializadas, sem jamais sair da superfície, sem jamais escavar em direção às profundezas, onde está a verdade. Assim também faz as Folhas, as Gazetas, os Estados, blá blá. A verdade é somente representada por quem dela equivocadamente se apodera. Novamente citando Machado, “o exato é um elemento possível entre outros. Mas não é tudo. É parte, escolhida de um todo. Está correto. Mas não completo. O verossímil sepulta o verdadeiro”. Enfim, a verdade é conhecer o contexto e todas suas mais variáveis nuanças; o exato é saber parte do contexto, e algumas de suas nuanças.
Depois disso tudo, é óbvio que “nada disso tudo” é verdade. Perdeu seu tempo, amigo(a) leitor(a). “Ou não”...
Luis Palma
domingo, 1 de junho de 2008
Bruno Santos dá show em Teahupoo
Entre os dias 13 e 15 de maio rolou no Tahiti, a etapa mais casca grossa do Campeonato Mundial de Surfe, o WCT (World Championship Tour). Teahupoo (significa "crânio quebrado" na língua local), ao lado de Pipeline é a onda tubular mais cobiçada no planeta e impressiona por sua potência e tamanho quando entra um bom swell. O fundo de coral faz aumentar a adrenalina e qualquer deslize pode causar a "vaca da sua vida", somada a profundos cortes.
O Brasil não vencia uma etapa do CT desde 2002, quando Neco Padaratz faturou Hossegor, fazendo com que a expectativa por mais um caneco aumentasse a cada competição. A última vez que um brazuca havia chegado a uma final foi em 2005, quando Victor Ribas foi derrotado pelo goofy footer Damien Hobgood, no Nova Schin Festival (SC) em uma decisão duvidosa.
A tempos sem um exímio tube rider, como Danilo Costa e Guilherme Herdy, entre os top 44, o Brasil iniciava sua passagem pela ilha sem grandes pretensões. Adriano Mineirinho vinha de bons resultados na Gold Coast e em Bells, e Heitor Alves e Leo Neves mostravam um surfe competitivo e de atitude, porém a possibilidade do título parecia muito distante.
Convidado para participar das triagens, que dariam a vaga na chave principal ao campeão e vice, Bruno Santos chegou como um dos favoritos. Exímio entubador de Pipe, o carioca já havia tido excelentes atuações em trials prévios. A competição foi simplesmente insana. Com ondas de 8 a 10 pés, os competidores deram aulas de surfe para os amantes do esporte. Santos quebrou tudo, fazendo a mala de locais, havaianos, australianos e americanos para chegar à final. Foi derrotado por Jamie O'Brien (campeão de Pipe como convidado), mas o lugar no campeonato principal já estava garantido.
Logo em sua primeira bateria foi superado pelo vice-campeão mundial, Taj Burrow. Na repescagem, mais um osso duro, o campeão mundial, Mick Fanning. Santos não afinou e mandou o australiano para casa. Na terceira rodado deu o troco em Burrow e na quarta destrui Tim Reyes. Nas quartas deu de cara com um Mineirinho inspirado, mas conseguiu levar a melhor na disputa caseira. Nas semis teve pela frente CJ Hobgood, irmão gêmeo do nosso último "algoz" e esse foi mais um que fez a mala. O adversário na finalíssima foi Manoa Drollet, local e grande conhecedor de Teahupoo. Apesar das ondas pequenas, o brasileiro conseguiu boas pontuações para aquelas condições de mar e levou o caneco. O jejum está quebrado, agora o esquema é os brasileiros pegarem o embalo para que venham mais troféus. Ainda restam 8 etapas e a expectativa é a melhor dos últimos anos.
Nesse link tem bons vídeos do campeonato, p/ vcs sentirem o drama do negócio: http://www.billabongpro.com/tahiti08/videos.php